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              RELAÇÕES HUMANAS!!

 

 

         Este mês fiquei pensando no que escrever nesta coluna e vários assuntos vieram na mente como: ansiedade, depressão, bipolaridade, psicopatia, estresse entre outros. Assim me dei conta de quanta coisa ruim estava contida nestes sentimentos, uma energia negativa, impressionante!

         Porque uma pessoa torna-se doente nos seus sentimentos a esse ponto?

         O bebê nasce dentro de um grupo familiar, independente de suas características, precisa ser acolhido e entendido para que consiga se entender e interagir. Esse modelo primitivo será a matriz para o resto de sua vida. Assim, suas escolhas serão a repetição desta, inevitavelmente. A maneira como aprendeu a se relacionar, será referência para o resto da vida.

         Mesmo que o indivíduo tenha crítica e não queira passar por situações já vividas a tendência inconsciente será soberana.

         Pareço muito cética, mas não é isso. Apenas, quero salientar que deixar a vida à deriva, sem reflexões sobre como as coisas estão acontecendo, corre-se o risco de repetir padrões antes vividos e que muitas vezes não foram positivos.

         Então, patologias nas relações, são comportamentos já vividos e repetidos inconscientemente que prejudicam a busca por realizações pessoais, emocionais e profissionais.

         A vida é muito curta para se perder tempo com situações prejudiciais.

         Nem sempre é a própria pessoa que se dá conta, na maioria das vezes, alguém próximo é quem dá o sinal de alerta. Sinal de que alguém está ligado! Tomara todos tivessem alguém ligado, interessado e cuidando por perto. Quem sabe quantas tragédias poderiam ser evitadas!

         Uma simples ansiedade inicial pode desenvolver-se em algo mais grave quando não observada, acolhida e tratada!

         Mas para isso acontecer é necessário que se preste mais atenção as pessoas ao redor, independente de se ter um vínculo próximo ou não.

         Quando alguém não está bem, o efeito disso será em cascata, em qualquer ambiente, tipo familiar, profissional ou social, causando prejuízo a todos!

         Precisamos estar atentos e disponíveis para conversar, escutar, amparar e identificar situações de limite ou risco. Mesmo que seja difícil, chato ou inconveniente!

         Pior que isso só a indiferença, sintoma de que já se desistiu do relacionamento humano.

         Onde haja convivência será sempre imperioso uma supervisão do grupo para que cada um desenvolva-se plenamente neste e sigam em busca de novos padrões de comportamentos mais evoluídos e felizes.

         Diante de nossa realidade tão áspera e árida, precisamos criar oásis de relacionamentos saudáveis, puros e produtivos, para não submergirmos num pessimismo que só acionará o  pior em cada um de nós.

         Beijo e até a próxima.

        

Gilla Maria Jacobus Bastos

Psicóloga e psicoterapeuta